Dar tempo, para o tempo!
Dentro das horas, cabe bem mais que os
minutos e segundos, cabem faltas eternas, exaustões fatigadas, ansiedades e
tormentos, cabem lembranças e esquecimentos, cabem planos e ocorrências, cabem
medos e inseguranças, cabe a dança dos tempos comuns, onde o pretérito, seja
lá perfeito, imperfeito ou mais que perfeito, atropela o presente e se enrosca
no futuro, de uma forma que já não se sabe em que dimensão temporal nos
encontramos.
Tempo é relativo. Quem ama sabe bem disso!
Que não ama, sabe melhor ainda...
As delicias de reviver o ontem no hoje com
projeções para o amanhã. Outra fórmula que me agrada.
Um dia saudoso é maior que um milênio, já
um dia em êxtase é menor que os cinco minutos “soneca” do despertador matinal.
As vezes a gente pede um tempo, querendo um
outro tipo de tempo, mas se deixamos o tempo passar, ele perde o tempo do acontecimento,
te arremessando para novos tempos, que há tempos, não sabia contar.
As vezes o tempo, precisa de um tempo, pra mostrar do que é capaz.
Preciso de um pouco mais de tempo pra
pensar sobre isso, mas meu tempo é curto e eu preciso falar.
Ah, me dá um tempo, vai!
Vital,V.
Você falou uma boa verdade, o tempo é relativo. E quanto mais se pensa nele, mais a sensação de que ele não passa (não existe) fica forte. E não é que o tempo é pequenos as vezes, é que a informação é demais, muitas coisas simultâneas. Mas disso tudo você já sabia. ;)
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