Liberdade de ir e vir me parece tão pormenor diante da minha liberdade de sentir. Gosto de escrever sobre mim, não por ser interessante a tal ponto, mas por ter propriedade de causa. Em fragmentos, vou alimentando meu todo, que é cheio de tudo e permeado de nada. Sinto tanto, deixo de sentir ainda mais. Retomo de onde parei, dissimulada, como se nada tivesse acontecido – ou interrompido. Costumo ser a causa dos meus males, mas sei lidar comigo mesma, porém, ainda temo pra onde me arrasto. Esses dias, não aceitei uma ação do destino, eu queria porque queria que algo acontecesse e o destino simplesmente não cooperou. Em vez de acatar e crer que talvez fosse o melhor para mim, o que eu fiz? Eu fui lá, intervi, mexi “meus pauzinhos”, dei meu jeito e trouxe para mim o que eu tanto queria. Essa minha teimosia me destrói, mas me traz sabor, me traz cores, me traz sonhos e perspectivas. Gera frutos- bons; maus- que me trazem inspiração para escrever, e é escrevendo que mensuro o