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Mostrando postagens de abril, 2015

Ponto Final

fisicamente prazeroso. emocionalmente resolvido psicologicamente renovada E fim de prosa. Vital.V.

Tão eu...

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E se...

Imagine se todos os nossos sonhos dos 18 anos realmente se realizassem? Eu aos dezoito queria tantas coisas, surreais, exageradas, demasiadas.  Hoje penso: E se tivesse se realizado? Será que seria feliz? Aos dezoito meu maior sonho era casar com um cara, que anos depois descobri ser o maior babaca da face da terra. Eu queria ter filhos aos 22 anos e hoje aos quase 25 tenho consciência da minha imaturidade e despreparo para tal responsabilidade. Eu queria ser maquiadora, fazer direito, morar sozinha, queria ter ido pelo norte, fiquei pelo Sul, queria ter uma banda e também ser freira, eu tinha tantos sonhos... E se tivesse acontecido? Como já dito no livro Insustentável Leveza do Ser:  “ por acontecer apenas uma vez, não há como saber se outra decisão ou caminho teria sido melhor) e peso, já que toda decisão ou escolha é definitiva e não pode ser tomada novamente”. Benefícios da dúvida, cuidado com o que deseja, tudo isso permeia meus questionamentos vazios e inúteis. E

Cicatrizes.

  Liberdade de ir e vir me parece tão pormenor diante da minha liberdade de sentir. Gosto de escrever sobre mim, não por ser interessante a tal ponto, mas por ter propriedade de causa. Em fragmentos, vou alimentando meu todo, que é cheio de tudo e permeado de nada. Sinto tanto, deixo de sentir ainda mais. Retomo de onde parei, dissimulada, como se nada tivesse acontecido – ou interrompido. Costumo ser a causa dos meus males, mas sei lidar comigo mesma, porém, ainda temo pra onde me arrasto. Esses dias, não aceitei uma ação do destino, eu queria porque queria que algo acontecesse e o destino simplesmente não cooperou. Em vez de acatar e crer que talvez fosse o melhor para mim, o que eu fiz? Eu fui lá, intervi, mexi “meus pauzinhos”, dei meu jeito e trouxe para mim o que eu tanto queria. Essa minha teimosia me destrói, mas me traz sabor, me traz cores, me traz sonhos e perspectivas. Gera frutos- bons; maus- que me trazem inspiração para escrever, e é escrevendo que mensuro o

Não quero mais você...Longe?

A gente manda embora querendo que fique, já percebeu? Quantas vezes dizemos: ”Me esquece”, implorando por dentro pra nunca sermos esquecidos? E as vezes que damos de ombro, na certeza que quando olharmos pra trás, ele estará ali, vindo em sua direção, correndo, ofegante, com um brilho nos olhos que ofusca quem vê de fora e ilumina quem está dentro. Inúmeras vezes te tranquei a sete chaves e trinta trancas, mas que merda, você está de dentro de mim e não tem como arrancar. Acredite, venho tentando dia após dia. Ai você me pergunta o de sempre: "Então porque raios, você não me pega de vez e acaba com sua angustia?" Porque não sei administrar você, a sua explosão atômica e a erupção que você causa em mim. Você me desestabiliza por inteira, por completo. Eu nego. Eu nego. Não aceito alguém que me invada e me domine desta maneira. Então eu fujo, te rasgo, te corto, te escondo, te desmonto e morro de saudades. Eu não te quero... Longe! Eu te quero muito...Fora da

O que é uma marca na pele, quando se tem o coração fechado de nomes, rostos, beijos e afetos?

Esses dias, em uma conversa despretensiosa sobre um caso de amor, desses que a gente para pra ouvir e se envolve sem que se note, alguém me contava sobre o tamanho de seu amor e sua entrega dentro de uma relação rompida. Eu ouvia atentamente como tudo havia começado, discorrido e principalmente como tanto sentimento tinha se dissipado por uma sequencia de pequenos erros ordinários. No momento auge do desabafo, surgiu uma tatuagem com o nome do tal amor; Olhos chocados, julgamentos silenciados, surgiu minha indagação : O que é a marca da pele quando se tem um coração marcado pela eternidade? Amores vem e vão, mas cada um nos marca tão profundamente, que jamais, em tempo algum poderá ser apagado. Olhei, sorri e entendi que aquilo era só a ponta visível a olhos nus, de um iceberg de sentimento, enraizado e completamente cheio de verdades. Nessa linha de entendimento, fui analisando minha vida, vidas alheias, vidas que de algum modo se apresentaram a mim, e pude ver com clareza,

Largo tudo!