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Mostrando postagens de agosto, 2017

rosa amarela.

Eu esqueci como se volta para casa. Eu não moro mais em mim... Eu morava em ti e nem sabia. Estou na rua, buscando um novo lar. Viver na história do outro a nossa própria é no minimo, desvario. Eu não reconheço os meus passos. Por anos eu caminhei de cabeça baixa, segurando firme sua mão. Eu não lembro dos caminhos. Por anos eu dormi tranquila no banco do passageiro. Eu não sei qual o meu rosto. Por anos eu me via através dos seus olhos. Eu não distinguo meus sabores. Por anos eu absorvi apenas os seus. Eu nem sei sequer o que de fato é meu... Nem ao menos, quem sou eu. Mas estou aprendendo... A duras penas, com agrura e relutância, eu estou percorrendo. O barulho da solidão, que é silêncio fora e balbúrdia dentro, me acompanha dia a dia, noite a noite, hora a hora, gota em gota. Você sabia que haviam flores em mim? Sim! Encontrei uma perdida dia desses. Ela me contou que existem outras. .. Eu debochei. Você nunca às viu. Eu, por conseguinte, também não. E