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Mostrando postagens de junho, 2015

Um pouco de poesia sem sentido.

Malditos vícios. Malditos indícios. Malditos erros. Malditos ciclos. Maldita ansiedade. Maldita insanidade Maldita sorte Maldita saudade. Bendito aquele que vive e se entrega, não teme e faz. Vive sua Cruz, seu carma e de seu destino não foge jamais. Um brinde saludo, aos loucos insanos; Que de amor arquitetam seus planos. Vital.V.

Deixa ele amar do jeito que sabe...

Deixa ele amar do jeito que sabe, com o pouco que tem, com  o tudo que lhe cabe. Você espera flores, ele chega com ingressos e risos, você quer amores, ele um pega violento , você deseja um vinho e a seleção de bons queijos, ele chega sem camisa, com sua “ breja “e te rouba um beijo. Você é fina, ele um grosso, você é direta e reta, ele cambaleia, é todo torto. Ansiamos demasiadamente, nos frustramos tanto quanto. Ele te ama. Mais do que tudo. O tudo dele, que é diferente do seu. Nem menos e nem mais, mas o dele. Você vive achando ele um babaca, liga para as amigas, grita pro mundo que acabou, posta aquele texto (ou esse!) de autoajuda nas redes sociais, sai atropelando tudo, desapontada com o quão oposto ele é de suas apostas. Agora me explica, você ama a quem? A ele, com tudo o que ele tem e é, com as bagagens que traz ou você nem teve tempo de reparar, amando o apego que tem as suas idealizações e expectativas? Se a sua opção sincera for à um, ótimo! A matemática do êx

Meu NÃO para você.

Hoje eu resolvi te esquecer. Sabe, quando ama-se demais, doa-se demais, entrega-se demais, desgasta-se demais e por fim, machuca-se demais. Acho injusta a lógico do amor, veja só: sempre que não escolhemos amar alguém, que sobressai a nossa vontade e a nossa lucidez, esse, justo esse amor, é que nos exige escolha em esquecer. O velho cliché do “eu odeio o fato de não conseguir te odiar”. Poxa, eu deveria. Você é detestável, não faz bem, não é tudo isso -é tão pouco, abaixo na média –e foram todas essas imperfeiçoes e deficiências, essas carências, essas lacunas vazias implorando por amparo, que me fizeram de quatro por você. E agora? De quatro, engatinha-se em  busca de salvação; Eu sabia que ia me dar mal, você é o avesso do que faz bem – eu sei, você me avisou , mas parecia tão sexy e desafiador no inicio – e agora preciso me livrar de você e de todo o estrago que fez em mim. Hoje, eu decidi dizer não. Não para seu sorriso (lindo!), não para seu abraço, não para o papo

Amores Improváveis

Era desses amores improváveis, sem a menor chance de dar certo e isso fazia ela gostar mais. Ela não era nada do que ele gostava, do que ele queria, do que ele esperava e isso fazia ela gostar mais. Ele era a exceção da vida dela, estereótipo avesso ao seu ideal e isso fazia ela gostar mais. Era utopia e platônico, acredito de ambos as partes Ela pensava: Não pode ser. Ele pensava: Não é possível. Magnetismo, ciúmes, cuidado, desejo, horas corridas divididas em saliva, risos e discussões. Amizade mascarada, subentendida, única saída para simplesmente estarem. Atração velada no silêncio do olhar. Ah o olhar, esse o qual ambos desvendavam-se com uma facilidade peculiar. Troca de farpas, devaneios insanos, beijos por engano, sufocando a cada dia o desejo do  “eu te amo”. Joguinho babaca, infantil de pega-pega, esconde-esconde, siga o mestre e gato mia, quando na real o que ela mais queria era pegar muito, esconder-se do mundo, seguir o mesmo mestre e gritar pro mundo to

Um texto legal

Ela pratica Tow-in surfing , ele mal joga Transworld Surf . Ela coleciona mil tatuagens, ele cards e miniaturas. Ela viaja mesmo sem grana, só pelo prazer de quebrar a rotina, ele mantém  um cronograma alinhado, do quarto até a piscina. Ela acredita no acaso, nas delicias repentinas, pra ele carnaval é profano, sem folia , confetes, gente nua e serpentinas. Ela gosta da night, do pop, do rock, do trance e do samba. Ele pensa mil vezes e quase sempre opta por sua cama. Ela debocha, ri e afronta, ele é discreto, comedido mantém sua pompa. Ela se joga. Ele ampara. Ela é suicídio, ele morada. Ela é verão, ele outono. Ela Las Vegas, ele Abu Dhabi. Ela caos. Ele marasmo e mesmo assim, criaram seus laços. Não sabe-se então, onde termina um e o outro começa. Vivem então, paixão desconexa, juntos sem prol, costumes ou crenças. Ela por ele e vice-versa, sem porque nem pra que, já não interessa. Assim se sucede essa história, até quando não sei, nem pra onde caminha, se permanece de vez ou logo

Dieta Emocional.

Todo mundo sabe o quanto fazer dieta é tarefa árdua e difícil. Renunciar ao que se gosta (ou ama!), ao que nos dá prazer e sacia nossas ânsias é realmente desafiador. Mas porque fazemos dieta? As pessoas decidem-se pela dieta quando percebem o mal estar que aqueles “prazeres” lhe causam no todo. Com isso, caro amigo, entro no assunto ainda mais delicado: a dieta emocional ! Quantas e quantas vezes na vida, identificamos que algumas pessoas, as quais gostamos muito, estão nos fazendo mal e precisamos moderar a convivência, entrega, envolvimento, enfim... Há momentos na vida, que o vicio e a dependência em certas relações é tanto, que ficar sem, por algumas horas quiçá dias, causa uma crise de abstinência tão forte, onde as dores físicas são facilmente perceptíveis. Criamos vínculos e projetamos expectativas  nas pessoas, sem ao menos pergunta-las se estão dispostas a isso também. Nossas decepções estão diretamente ligadas as nossas próprias frustrações. Queremos do outro aquilo