Ela pratica Tow-in surfing , ele mal joga Transworld Surf . Ela coleciona mil tatuagens, ele cards e miniaturas. Ela viaja mesmo sem grana, só pelo prazer de quebrar a rotina, ele mantém um cronograma alinhado, do quarto até a piscina. Ela acredita no acaso, nas delicias repentinas, pra ele carnaval é profano, sem folia , confetes, gente nua e serpentinas. Ela gosta da night, do pop, do rock, do trance e do samba. Ele pensa mil vezes e quase sempre opta por sua cama. Ela debocha, ri e afronta, ele é discreto, comedido mantém sua pompa. Ela se joga. Ele ampara. Ela é suicídio, ele morada. Ela é verão, ele outono. Ela Las Vegas, ele Abu Dhabi. Ela caos. Ele marasmo e mesmo assim, criaram seus laços. Não sabe-se então, onde termina um e o outro começa. Vivem então, paixão desconexa, juntos sem prol, costumes ou crenças. Ela por ele e vice-versa, sem porque nem pra que, já não interessa. Assim se sucede essa história, até quando não sei, nem pra onde caminha, se permanece de vez ou logo