Todo mundo
sabe o quanto fazer dieta é tarefa árdua e difícil. Renunciar ao que se gosta
(ou ama!), ao que nos dá prazer e sacia nossas ânsias é realmente desafiador.
Mas porque fazemos dieta?
As pessoas decidem-se
pela dieta quando percebem o mal estar que aqueles “prazeres” lhe causam no
todo. Com isso, caro amigo, entro no assunto ainda mais delicado: a dieta
emocional!
Quantas e
quantas vezes na vida, identificamos que algumas pessoas, as quais gostamos
muito, estão nos fazendo mal e precisamos moderar a convivência, entrega,
envolvimento, enfim...
Há momentos
na vida, que o vicio e a dependência em certas relações é tanto, que ficar sem,
por algumas horas quiçá dias, causa uma crise de abstinência tão forte, onde as
dores físicas são facilmente perceptíveis.
Criamos vínculos
e projetamos expectativas nas pessoas,
sem ao menos pergunta-las se estão dispostas a isso também. Nossas decepções
estão diretamente ligadas as nossas próprias frustrações. Queremos do outro
aquilo que damos, aquilo que idealizamos e não o que se pode oferecer.
E como
cortar? Honestamente não sei. Mas deve ser com esse lance de “decisão”, de
buscar o autocontrole e a sobriedade, recolher os cacos do amor próprio e
engolir a seco um por um, sentir rasgar a garganta, abafando o grito que a
falta lhe faz; é passar frio sem o abraço que esquenta, é sentir-se surdo sem
ouvir a risada que estremece, é se perder sem o olhar que orienta, e viver sem
sentido no vazio que se apresenta.
Rés a lenda
que se sobrevive após esse processo, que o desintoxicar traz alivio e uma
melhor qualidade de vida, que você se restabelece e cresce com isso, torna-se
um ser-humano melhor e avança adiante.
Bom, se eu
conseguir, lhes conto depois, se não, aqui jaz meu coração.
Vital,V.
É isso aí Vi...
ResponderExcluirTomando coragem para comentar esse texto lindo. Muito, muito...muitoooo inteligente. A maioria das pessoas sabem cuidar do físico (só não querem), mas todas querem cuidar do emocional (mas NÃO sabem!).
ResponderExcluirA dieta emocional deveria ser levada no bolso, deveria ser ensinada por nossas avós em casa, assim como se faz um bolo com todo amor, deve-se abster-se de um pessoa que te faz mal, apesar de nossos bons sentimentos para com elas.
"Criamos vínculos e projetamos expectativas nas pessoas, sem ao menos pergunta-las se estão dispostas a isso também. Nossas decepções estão diretamente ligadas as nossas próprias frustrações. Queremos do outro aquilo que damos, aquilo que idealizamos e não o que se pode oferecer."
ResponderExcluirEssa sou eu rs :)