Imagine se todos os
nossos sonhos dos 18 anos realmente se realizassem?
Eu aos dezoito
queria tantas coisas, surreais, exageradas, demasiadas. Hoje penso: E se tivesse se realizado? Será
que seria feliz?
Aos dezoito meu
maior sonho era casar com um cara, que anos depois descobri ser o maior babaca
da face da terra. Eu queria ter filhos aos 22 anos e hoje aos quase 25 tenho
consciência da minha imaturidade e despreparo para tal responsabilidade.
Eu queria ser
maquiadora, fazer direito, morar sozinha, queria ter ido pelo norte, fiquei
pelo Sul, queria ter uma banda e também ser freira, eu tinha tantos sonhos...
E se tivesse
acontecido?
Como já dito no livro
Insustentável Leveza do Ser: “por acontecer apenas uma vez,
não há como saber se outra decisão ou caminho teria sido melhor) e peso, já que
toda decisão ou escolha é definitiva e não pode ser tomada novamente”.
Benefícios da dúvida,
cuidado com o que deseja, tudo isso permeia meus questionamentos vazios e
inúteis.
E se...?
Independente de qualquer
resposta, sonhar em todas as fases é essencial para nossa formação como ser
humano, nossa conduta e firmamento de caráter.
Sonhe acreditando que é pra
sempre, mude o rumo caso não seja, guarde alguns na gaveta, deixe maturando em
conserva, resgate lá na frente, remodele, jogue fora e de risada de tamanha
tolice, enfim, não pare de sonhar, são os sonhos que nos mantém acordados para
o que somos, é o que nos liga com nossa alma e nos impulsiona para onde
desejamos.
“Even though it Seems silly
not stop dreaming ...”
Vital. V.
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