E finalmente
chega ao fim.
Alguém, além
de mim, já reparou que a gota d’água é menor do que sua supremacia?
Nós
suportamos trancos, barrancos, todos os tipo de desaforos, engolimos sapos,
bois e rinocerontes, levamos murro, chute, gancho e permanecemos ali, de pé.
Alias, de pé
é onde estou agora, pois aguenta-se tudo isso de quatro, de joelhos, prostrada
as condições impostas em troca de farelos de amor. A pessoa cria um reino em
torno da sua devoção, impermeável a qualquer reação e objeção de sua parte.
Nesse ciclo nocivo e humilhante, vamos carregando demônios em nossas costas,
afundando-nos em nós mesmos.
Até que
chega um dia que: FIM! Acaba, com algo simples, a gota d’água; você pontua e
decide e todo o império desaba, seus grilhões se rompem e o sol volta a
brilhar.
E a sede que
te causaram, agora a afogará.
Vital,V.
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