Tá foda te
digerir. Você é aquela comida gostosa que me deu dor de estômago. O corpo sabe
que fará mal mas a boca ainda quer sentir o sabor.
Eu vou melhorando,
gradativamente, mas ainda me sinto indisposta, ainda tenho refluxos e sim, você
ainda me causa vertigem.
O médico me indicou repouso, mas
eu não fiz. Você sempre briga comigo dizendo que sou inquieta e não paro um
segundo. Alias, sua presença causa a maior inquietação que já senti.
Eu te amo. Mesmo. Pra caralho. E
está foda.
Está foda ver você ir embora
todos os dia e não ser mais pros meus braços. Está foda ver você sorrindo por
outros sorrisos, e mais foda, você nunca sorriu assim por mim. Está foda
ver você seguindo seu caminho sem olhar pra trás e sem notar que eu fiquei
capenga. Tem muita coisa foda nisso tudo, mas o mais foda de tudo,
foi entender que foda era nossa história, foda era nossa química, foda era
nosso timing e que só
eu via tamanha potência.
Lembro que nossas brigas tinham beleza,
eram em cenários cinematográficos, sob o céu estrelado, debaixo de chuvas fortes,
em camas macias, jardins floridos. Isso tudo me fodia. Porque era foda ver a sua
beleza, junto a toda essa beleza e ainda assim, sentir raiva de você.
Você é foda, o mais foda que já conheci.
Teu amor era foda. Era foda ser teu amor.
Tua chegada me floresceu e tua partida?
Porra, tua partida me fodeu.
Vital. V.
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