Ainda me lembro,do hálito quente, o samba da gente, o verso
presente, a dor que se sente, quando percebo seu corpo ausente.
Mesmo reticente, manifesto contente, de alma
e de mente, onipresente, sentimento latente.
Desculpe meus “entes”, sabes que mesmo intermitente de comportamento doente, foi absoluta
culpa, daquele beijo ardente.
Sussurro entre os dentes que quem cala
consente, um silêncio inocente, num tom alusente, aquele olhar indecente.
Por mais que argumente, sempre confidente,
esteve anuente, julgado demente; Bobagem tamanha, esteja ciente, de todo o amor
benevolente, desejei clarividente um equivoco aparente de um coração bem
carente.
Encerro aqui, uma paixão tão recente, que
prematura, aniquilo no ventre, cheia de dúvidas adolescentes. Sei que por mais incoerente, rezo a Deus a mínima
chance, quem sabe talvez, de ser remanescente.
Creio piamente nessa renúncia benemerente.
Vital, V.
Sua escrita surpreende!
ResponderExcluirQualquer dia, vasculhe sua caixa de emails antigos... :)
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