Quando eu percebi, nem sobre você eu escrevi.
Quando dei por mim, você nem estava mais aqui.
Desculpa, eu sei que você queria e muito ser capítulo dessa história.
Como nunca antes alguém quis.
Eu gostei disso... Gostei mais disso do que de todo o resto para ser sincera.
Alias, eu sempre fui sincera, de uma maneira que você não suportava.
E de tanta verdade dita, preferiu duvidar de todas elas para conseguir assimilar.
Não te culpo. Não te julgo. Não te entendo também.
Não é nada pessoal, não é com você e nem com seus moldes pré formatados de pessoa perfeita.
É comigo e a com a imensidão que desagua dentro de mim.
Ela te assustou na primeira gota. Você se perdeu na primeira curva. Você se afogou sem nem colocar os pés.
Você me fez vilã na minha própria tragédia.
Não teria dado certo, eu acho... Ou teria dado muito certo, tão certo, que só algo de errado poderia explicar.
Você não vai ler isso aqui e eu nem sei se vou publicar. Que irônico. É tão a gente, não?
Hoje ouvi sua playlist... Sim, você tinha uma e nem sabia. E me deu saudade de dançar e cantar com você.
Alguns minutos eram leves e divertidos com você. Eu contemplava uma tranquilidade desconhecida. Porém eram minutos e logo a chuva de expectativas, prazos, explicações e trovoadas nos roubava do agora, que hoje, já é ontem e ontem é nunca mais.
Vital, V.
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