Durante uma vida achei que meu cheiro preferido fosse o de livro novo.
E de fato era...
Descobri o
cheiro das minhas páginas novas.
É meu predileto agora.
Aos clichês peço licença, aos excêntricos
peço desculpas, mas que delícia os “inicios”, não?
Estou falando de se reencontrar, de se entender, de se gostar, de se
cuidar, de se perdoar, de se olhar e principalmente:
SE PERTENCER!
Vai, toma posse do que é seu!
Tem cacos seus pelo chão?
Repare
como na luz eles brilham - Formam um arco-íris.
É do seu interior.
Recolha-os. Um a um. Sem pressa...
Cuidado com os dedos, eles cortam.
Ainda há sangue
neles.
O seu...
O meu.
Daqueles que já lutaram por nós.
Do peito.
Do ventre.
Da boca.
Sangue vivo, sangue quente, que escorre, que lambuza, que afoga e que
revive.
Voltar pra si pode ser uma viagem aventurosa; mas o que se leva dessa vida?
Nossas histórias, nossas memórias, a trajetória, algumas glórias,
pequenas vitórias e no máximo, uma velha viola.
O segredo está no regresso, na beleza do
recomeço.
Dá meia volta e volta.
Vital, V.
Regressará na verdade quem nunca partiu!?
ResponderExcluirVital!
ResponderExcluirVitais são os encontros e ainda que virtuais tem cheiro, jeito, gesto, gosto, cor e textura.
Há quem diga que não, mas há presença latente e sólida no virtual, ainda que pareça loucura nos (nós) encontramos por lá e por alí e não nos vemos, não nos sentimos e aqui tudo muda ao redor e parece mais certo e sólido e o que era pra ser sólido dissolve, dilui, desmancha.
Conheci Vital no Tinder numa sondagem despretensiosa (mentira!) Emcontrei você na web e pode ser sólido encontro de um só que nas palavras te viu ainda que seja fim de prosa.